terça-feira, 6 de novembro de 2007

Você assistiu ao show da MONGA - A mulher macaco??? Ela está de volta!!!

Eu assisti algumas vezes (este aí do Playcenter), e por mais que meu pai sempre falasse que era um truque com jogo de espelhos, eu morria de medo e sempre saía correndo, gritando e rindo muito com as amigas, da nossa bobeira, talvez... pois aquilo não tinha nada de bonito, muito menos de engraçado. Mas o pior... eu sempre voltava!!! Vai entender... rsrsrs

E hoje na Revista da Folha de S. Paulo, tem uma reportagem sobre a Monga.

Eu não imaginava que esse show pudesse ter um fundinho de verdade, mesmo que em uma lenda... você sabia disso?


6 coisas que você não sabia... sobre Monga, a mulher-macaco

por Marianne Piemonte

1 - Diz a lenda que a atração da mulher-macaco surgiu de uma história real. Júlia Pastrana era uma mexicana descendente de índios que tinha hipertricose, doença que faz crescer pêlos por todo o corpo. Tamanha era a formosura da criatura que ela teria sido vendida pela própria mãe para Theodore Lent, produtor de um "freak show" itinerante. Júlia teria se casado com ele em 1850 e passou a se apresentar no teatro do marido, cantando e dançando.

2 - Júlia era conhecida como "a mulher barbuda e cabeluda". Não bastasse o apelido, ela tinha a mandíbula projetada para a frente. Muitos a descreviam como uma criatura horrenda em aparência, mas de gestos muito suaves e de modos graciosos.

3 - Em 1860, Júlia e Theodore tiveram um filho com a mesma doença. O rebento viveu apenas 35 horas e ela morreu dias depois, devido a complicações do parto. Conta-se que o marido capitalizou a própria desgraça. Vendeu os dois cadáveres para o professor Sukolov, da Universidade de Moscou, que os embalsamou. Os dois corpos mumificados foram explorados durante 110 anos.

4 - Acredita-se que Theodore ganhou dinheiro exibindo as múmias de Júlia e do bebê numa cabine de vidro. Em 1880, ele morreu louco e na miséria.

5 - Com a morte de Júlia, o "show da Monga" tornou-se uma atração popular, reproduzida com truque de espelhos, técnica de ilusionismo utilizada no século 19.

6 - Em São Paulo, a monga mais famosa era a do Playcenter, que se apresentou de 1985 a 1990, para um público estimado de 3 milhões de pessoas. No período, sete atrizes interpretaram a mulher-macaco. A atração está de volta ao parque, mas com modificações. Antes, a monga era uma gostosona de biquíni; a atual tem ar científico-cultural, pois é contada a verdadeira história de Júlia Pastrana, de acordo com o Playcenter. Aos marmanjos de plantão: a peluda não usa mais biquíni.

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